sábado, 4 de agosto de 2012

COLAPSO (BIS IN IDEM, PARTE 3)



“Absolutamente. Não há como não esconder as sobressalentes evidências: são extremamente, extraordinariamente poderosos.
Poder é uma palavra com um significado tão vasto quanto sua própria manifestação, quanto a sua própria extensão.
Não há como negar, são seres extraordinariamente poderosos; contudo, apenas isso. Possuem um poder atípico, fora dos padrões e compreensão mundano. Talvez, apenas em várias vidas, outros que não privilegiados pela dádiva, poderiam compreender. Um poder absoluto; mas apenas isso.
Ascensão, deicídio, consentimento, usurpação, inaturalidade, conquista; todos meios de galgar ao posto elevado.
Mas qual o motivos para devoção, pelo sacrifício, pela fé? É justificada pela tomada ignorância dos fracos, dos subjugados, da escória intelectual, científica e mágica.
Claro, há a concessão de poderes menores, é um apoio, é uma troca, uma retro-alimentação. Fora isso, ignorância inócua.
São penas pessoas com muito poder, magnífico poder, extraordinário poder.
Podem os mundanos atingirem tal poder, é raro, contudo podem; mas para que a devoção, a adoração, o sacrifício? Não se justifica.
Eles podem ressuscitar, matar, construir, destruir, tudo. Mas quem não pode?
Eles apenas têm mais poder, extraordinário poder.
Mas porque não? Por que não podemos ter também? Com um algo a mais: não precisamos ter os problemas da adoração, as súplicas e lástimas dos seguidores. Por que não apenas, o poder? Para que ser: um Deus?
(Zigfried Haskaein, em 15 de kytorn de 1376 CV).

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