sexta-feira, 20 de julho de 2012

SOL NEGRO - O FIM SE APROXIMA



Cryatus
         
    "O clérigo está no templo. O eclipse está prestes a começar. O templo, outrora grandioso, está em ruínas. Há muito tempo não circulavam tantas pessoas por estes muros. Somente indigentes e monstros ocasionais. Nada que os soldados da Lâmina Nefasta não eliminassem rapidamente.
                Assim, ele acelera o passo, pois a hora se aproxima. Mas não se dirigi ao subsolo,local do ritual. Ele sobe as escadas carcomidas, com passo acelerado e uma crescente ansiedade. Ele sabe que seu plano está prestes a funcionar, cada peça encaixando como o planejado. Ele chega há um salão sem teto, pois este já desabara há anos. Restos de alvenaria e telha estão no chão. Afasta alguns entulhos com o pé e olha em direção ao céu. Poucas nuvens não impedem de ver a grande lua se aproximando do sol. O eclipse começará em menos de uma hora. Um deslocamento de ar o faz virar a cabeça. Ele vê um imenso dragão negro pousar e transformar-se em um grande homem negro. Com um aceno de comprimento, os dois começam a descer a escada. O homem negro pergunta:
                - Avariok já voltou do inferno?
                - Ainda não, mas a qualquer momento agora.
                Em silêncio descem as escadas, passando por vários guardas que vigiam o local.
Chegam a uma sala guarda por dois homens. Passam pela porta e encontram uma sala com uma curiosa decoração. Um vitral no alto permite ver que a claridade começa a diminuir. A mesa que este local possui está arrumada, porém tem papéis de algum uso recente. No centro há quatro pedestais com runas, e entre eles, um portal roxo. Aguardam alguns minutos em silêncio. O clérigo começa a ficar impaciente, e nota que o Dragão continua com o cerne fechado como quando entrou na sala. A iluminação do vitral diminui. O eclipse começou.
                - A qualquer momento agora... diz o clérigo, não contendo a ansiedade.
                Mas, os segundos após suas palavras trazem uma desagradável surpresa: o portal desaparece.
                Os dois se entreolham. Com um rosnado, o dragão diz:
                - Vamos!
                Eles saem com passo acelerado, quase correndo e descem para o subterrâneo.
                Logo chegam a um imenso salão, com mais de 30m de altura. Grossos pilares de alvenaria sustentam o teto. A parte sul do grande salão passa um largo rio, cujas margens foram pavimentadas. O vasto subterrâneo deste antigo templo era usado como um porto, e as ruínas sugerem que houvera muita movimentação neste lugar. No centro do grande pátio, o ritual está preste a começar. Três macas encostadas, candelabros com velas, pedestais com runas, artefatos mágicos cercam o local. Quatro magos sustentavam um som monofônico, dando ao ambiente a consistência mágica necessária para o impensado acontecer. Uma das macas está vazia e as outras duas possuem um corpo em cada, os dois parecendo em animação suspensa. Um corpo adulto e forte, outro velho e frágil. No centro, entre as macas, uma bela pedra negra com traços cinza avermelhados do tamanho de um punho. O clérigo e o dragão chegam e tomam seus lugares. O clérigo fala:
                - Comecem!
 Um dos magos interrompe seu som lamurioso e diz:
                - Mas falta...
                - Não questione! Houve problemas e não temos tempo! Há grande chance de tudo funcionar, mesmo sem o sacrifício! - Grita o clérigo.
                Ele veste sua bata roxa e negra, com o símbolo de um sol eclipsado por uma caveira.
                O ritual tem início. Agora, uma apreensão toma conta de sua mente. É uma peça a menos, isso dificulta, mas não impede o sucesso. Deixa as dúvidas de lado enquanto vê a vida sendo retirada do corpo velho. Pouco falta agora.      
                Antes que percebesse, acontece um ataque surpresa. Usando magias, os aventureiros aparecem e destroem o ritual ao deslocar as runas e derrubar os corpos no chão. Saindo da surpresa, o clérigo que observava o ritual não teve tempo de agir, visto que um cometa o arrastou para a margem do rio sob uma rocha incandescente. Ferido, ele se levanta e observa o homem negro transformar-se em um imenso dragão negro, de 15 metros de comprimento. O dragão voa rapidamente a distância que o separa dos inimigos e dispara uma poderosa rajada de ácido, corroendo as grossas pilastras que os recém chegados usam para se proteger. 
O clérigo também observa os quatro magos se refazendo da surpresa e preparando suas magias. São magos poderosos, e Becaflex, o dragão, também é muito poderoso. Apesar de ferido, o Clérigo se levanta com um sorriso. Então ele nota, mesmo com a distância, que há entre os heróis, o que faltava para o ritual não ter falhas: Derfel Ap Ragnar está com eles. Preparando para lançar uma magia que o curaria, seu macabro sorriso se firma apoiado em uma crescente confiança..."

3 comentários:

  1. Olá pessoal!!
    Para melhor equipar voces para a batalha, resolvo soltar os XPs:
    vamos lá:
    Uther: 7600
    Rog: 6129
    Laucian: 13440
    Máximos: 13440
    Sovelis:19550

    os desafios foram muito fortes na sessão anterior, sendo um mago e o balor de 20º nível.
    Como a forma de derrotá-los foi criada pelos heróis, independente se com uma facada ou com um "deus da guerra não revelado". sendo assim, o xp cresce muito, principalmente para os "menos experientes". Tomara que vocês sobrevivam com o próximo... hahahahahahh!!!!(risada malévola com intenções terríveis)

    ResponderExcluir
  2. Ai Caramba! Esse Cryatos precisa morrer logo.

    Boa Dindo.

    ResponderExcluir
  3. CARACA QUANTO XP!
    Nossa Dindo que legal! To ficando com medo!
    Não vejo a hora!

    ResponderExcluir