sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como tudo aconteceu.

Bom, descrevi o diálogo ocorrido na mesa de jogo na última batalha do último encontro.

O que aconteceu com os personagens na dungeon foi bem diferente, claro.

A seguir segue o relato na perspectiva do Uther.


"Os heróis parecem ter chegado em um local importante. Tochas iluminam a entrada.

Tordek observa e alerta: "há algumas feras guardando o local".

De repente uma das feras uiva.

Uther pensa que pode estar chamando a matilha e observa o bravo anão se afastar em pânico.

Rapidamente as feras se aproximam e os heróis se preparam para o combate.

Pelo tamanho da mandíbula, qualquer mordida pode ser fatal.

Uther percebe algo diferente na movimentação da fera.

E então a vê.

O golpe é desferido com precisão. O martelo encontra o cérebro da besta matando-a instanteneamente.

Vira-se e vê o druida sendo mordido. Estranhamente, o elfo não consegue acertar a fera. Ela parece sumir nas sombras.

Uther ora a Heironeus e faz luz em seu escudo com o objetivo de revelar a besta. Não dá resultado.

Do outro lado, o monge consegue se esquivar dos ataques do animal e o anão permanece acuado sendo atacado pela fera.

Uther tenta proteger o elfo, mas a fera some nas sombras.

E contra ataca mordendo o guerreiro no flanco.

A batalha prossegue com vários ferimentos sendo sofridos pelos heróis.

Finalmente, o guerreiro e o druida matam a fera que lhes atormentava.

No mesmo instante, o monge se concentra e respira fundo. Sabe que não pode aguentar muito mais.

E desfere dois golpes certeiros. O animal cai morto.

Em seguida, algo terrível acontece: o anão cai inconsciente com nova mordida.

E então a fera que atacava o bárbaro investe contra o guerreiro.

E Uther, ferido, analisa a situação:

O bravo anão incosciente;

O druida gravemente combalido;

Os ferimentos do monge parecem ter esgotado suas forças;

Um suor corre pelo nariz.

Sabe que não aguentará muito tempo e, nesse momento, reflete: nos longos anos de treinamento; em seus juramentos que ainda não foram cumpridos; na possibilidade de decepcionar o irmão, nos amigos que precisam dele; e, principalmente, no pai ainda não vingado.

E se concentra para desferir o gol perfeito.

Que acerta a fera, quebrando sua espinha.

O animal tomba, imóvel.

Uther respira aliviado. Toca no símbolo sagrado e agradece a Heironeus.

Olha e vê o druida e o monge prestando socorro ao anão.

Uther se aproxima e dá uma poção ao bárbaro, que levanta.

Agora é o momento de recuperar as forças"


Viram como é igualzinho?

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