sexta-feira, 7 de maio de 2010

Diário de Campanha (24/04)

Salve, Destemidos Guardiões da Justiça, Natureza, e Verdade, que nada temem para ter seus objetivos realizados!!!!! E salve também o Sovellis, cujos objetivos não são tão aqueles acima.

Continuamos o momento a posteriori de nossa história. Segue uma parte do que se desenvolveu no dia 24 de abril. 

A situação estava tensa no Palácio de La Poret. Sovellis volta do quarto do mordo e encontra alguns de seus companheiros. Logo, eles decidem que o próximo passo teria que ser invadir a sala do lorde. Não dava tempo de reunir a turma toda, e Sovellis só havia encontrado Uther, Máximus e Rog. Eles foram sorrateiramente até a porta e, como tirar doce de criança, Sovellis abriu a porta. Entraram no corredor bem decorado e iluminado à meia luz por tochas na parede. O corredor seguia até uma escada em espiral que subia à torre. À esquerda havia duas portas, assim como à direita. Assim que chegaram no fim do corredor, ouviram a voz do lorde. Não deu para definir o que falava, mas o timbre de voz era claro. Ele falava com alguém e estava descendo a escada. Mais rápido que as baratas da cozinha do castelo, os quatro corajosos heróis se esconderam na única das quatro portas aberta. Todos ficaram com os ouvidos colados na porta para ver se conseguiam pegar alguma coisa. O lorde falava com alguém, dizendo que queria uma pessoa presa e interrogada. Esta pessoa de quem ele falava era alguém bem nascido, mas o lorde garantiu que protegeria quem o prendesse. E terminou seu discurso falando que a Nathirnah é muito importante para ele.

Como sabemos, a Nathirnah é a antiga força que se esconde no templo dos elfos Essvanik, antigos moradores da região. Não se sabe de que força se trata, mas que é muito perigosa. Isso, ou talvez a impulsividade, fez com dois dos nossos ávidos combatentes rompessem porta fora para render o lorde. Foi uma ação de improviso e bem sucedida, pois portavam uma faca. MAS... no momento que tudo se desenrolava, a porta do corredor se abriu com um soldado chamando o lorde aos berros. O soldado ficou paralisado com a cena que viu e pelo olhar do lorde soube que precisava buscar ajuda (precisou do olhar do lorde, pois sozinho não chegaria a esta solução). Os Máximus e Uther, os que renderam nosso Lorde estavam sem saber muito bem o que fazer, visto que a ameaça de morte do lorde parecia, para o próprio Lorde, um blefe. Mas o lorde sabia que não devia pressioná-los demais. No fundo havia uma ameaça real. Assim que mais guardas e os cães de guarda do lorde (Derek e Branin) chegaram, o lorde e os dois Companheiros do Bem foram levados para uma sala dois andares acima. Era uma sala crua, sem enfeites e com uma simples mesa de pedra, onde provavelmente o Lorde se reunia com pessoas que ele não confiava o suficiente para ostentar todo seu tesouro.

O lorde Vingus de La Poret conversou pacientemente com os dois heróis, como um diretor de escola dando bronca em dois alunos que se acham dono da razão. O lorde sabia que os dois sabiam demais e resolveu fazer uma proposta: pediu para Uther e Máximus capturarem o nosso querido Andros e o levasse ao palácio. Assim, o lorde fazia vista grossa da terrível ameaça de morte que sofrera em sua própria casa. Não tendo escolha, mas pensando em várias alternativas, os dois concordaram.

Enquanto isso, Sovellis e Rog estavam quietos na sala escura do corredor. Somente saíram quando as vozes cessaram. Então resolveram subir até a sala do lorde e ver o que encontravam lá. Como sempre, abrir a porta foi fácil. Acenderam uma tocha e se dividiram para procurar as coisas. Com muita habilidade, Sovellis desarmou uma armadilha que tinha no estojo das moedas antigas e conseguiu as duas para si. Rog encontrou um fundo falso na estante e lá estavam os documentos do arqueólogo Marim. Para não atrair atenção, os dois resolveram sair pela janela. Puxaram a pesada cortina e saíram escalando sem dificuldades dos 12 metros que tinham até o chão. Chegaram a um pedaço do pomar do palácio, em resolveram se dividir. Rog foi até a festa ver o que estava acontecendo e Sovellis resolveu ir embora com as moedas e os documentos.
Rog ouvia muito barulho, mas achava que isso era normal em uma festa. Mas quando dobrou o corredor e olhou a frente do palácio que dava para a fonte dos três elfos, viu que a coisa era diferente. Perguntou o que estava acontecendo para alguém que passava e a pessoa disse que todos estavam sendo questionados pelos soldados, pois o mordomo havia sido encontrado amarrado e amordaçado em seu quarto. Isso gerou uma confusão e todo mundo quis ir embora antes que os soldados os detivessem. Rog não pensou duas vezes, foi embora também.

Oruak, Tordek e Lauciam não tiveram a mesma chance. Foram detidos e levados para interrogatório.
Brim esperava ansiosamente seus novos companheiros na casa de Sovellis. Este chegou primeiro, logo seguido por Rog. Depois chegaram Uther e Máximus, liberados pelo lorde.

Os cinco se reuniram e contaram suas novidades. Máximus disse que iria buscar Andros, precisava fazer isso! Ninguém se opôs e ele saiu com seu cavalo. Mas, antes que avançasse em seu destino, ele viu uma tropa de soldados da milícia que provavelmente estava indo para a casa de Sovellis. Calculou que daria tempo de avisá-los e logo o fez. Assim, o grupo de aventureiros reuniu o que dava e saiu apressado pelos fundos da casa. Não tinham para onde ir, mas Brim Penacova deu a solução. Havia um lugar que nem nome tinha. Era o fundo do poço, onde só os que já haviam desistido da vida se jogavam esperando, entre um gole e outro, a morte fazer-lhes uma visita.

No limite da cidade com a mata havia um casebre em ruínas. O lugar cheirava mal, o que já impedia qualquer curioso de se aproximar. Assim, ninguém notava que tinha um alçapão sob uma moita de mato rasteiro. Este alçapão levava ao antigo porão do casebre. O porão havia se transformado em depósito de bêbados, ou, se preferirem, corpos que pareciam tentar afogar a vida a cada trago. Brim abriu o alçapão e desceu a escada, seguido por Uther, Rog e Sovellis. Máximus disse que iria tentar encontrar Andros e os outros.

O lugar era quente e abafado. O frio do inverno lá de fora era uma dádiva perto do bafo quente do lugar. E o cheiro? Indescritível. A mistura de urina, vômito e vinho avinagrado, tudo isso somado ao suor dos bebuns deixavam o lugar como um provável candidato ao plano Infernal. Mas era preciso se esconder. E se esconder bem!

Assim, os três bravos entraram lá e conseguiram, gastando algumas moedas, uma certa privacidade em uma sala escura e fétida. Nela, acenderam suas tochas e leram os arquivos do velho arqueólogo. Aqui estão as coisas mais relevantes que descobriram:

- O Mapa do templo.
- Escritos traduzidos: (o símbolo misterioso estava como título deste texto)
“A trama será guardada por um dos seres mais poderosos que neste mundo já viveu. Em sua colaboração, homens, elfos, halflings ajudarão a manter a erupção de trama em segredo – nem que para isso, seja necessário matar”.

- Anotações de Marin:
“eles tentaram guardar o templo, mas acredito que o último terremoto das batalhas recentes tenha deslocado uma runa de proteção. Será preciso recolocá-la para evitar a explosão de trama que pode por fim no nosso mundo.”

“Lorde Vingus tem uma ambição sem tamanho. Ele quer explorar a erupção de trama. É muito perigoso. Temo que estive até agora ajudando-o a por em risco nosso mundo.”
“as moedas são chaves...”
“os Essvanik acreditavam que no princípio somente existia a noite. Então, a lua resolveu jogar o máximo de luz que podia. Esta foi a primeira lua cheia. Sua luz foi tanta que convenceu os deuses a criarem o sol. Porém castigaram a lua dizendo que somente uma vez por mês poderia mostrar sua luz total. E o sol teria sempre uma variação, saindo do leste para o oeste, pois senão as criaturas não aguentariam o seu calor. Neste ponto, uma hora mágica foi criada: o ocaso, o momento em que a penumbra propicia a Grande Magia”
Assim, eles passam o resto da madruga sem descansar, lendo os textos recém-adquiridos.

Enquanto isso, Máximus foi até a casa de Andros. Lá chegando,encontrou os soldados da milícia e a casa cercada. Junto com os soldados, está Branim. Quando este vê Máximus, faz comentários de que a busca de Andros é responsabilidade dele. Máximus responde com uma ameaça de que a justiça não tardará em se fazer presente e que TODOS os injustos sucumbiram à força de TYR!!! Bramin não se impressiona muito. Então, Máximus tem a ideia de ir até a casa de Vivian, a namorada. Lá chegando, pergunta para ela se ele passou por ali. Ela responde que há alguns minutos ele passou lá e fugiu para a floresta. Máximus pensa que talvez ele tenha ido para algum dos lugares que Andros havia anotado em seus diários.

Entrando na orla da floresta, o paladino de Tyr percebe que alguém o seguiu. Apesar do escuro, tem a ideia de que é Branim. Este some de volta à cidade. Quase ao amanhecer, Máximus encontra Andros. Este estava muito bem escondido e estava esperando amanhecer para avançar em sua fuga.

Os dois vão até os arredores do casebre e lá esperam o dia clarear se certificando de que não foram seguidos. Quando o sol nasceu, eles se dirigem ao buraco do casebre.

Quando o grupo se reúne novamente, eles têm somente uma certeza: precisam sair da cidade. Nem esperar os outros companheiros caberia, já que Máximus ouviu alguns rumores dos soldados de que eles estavam na delegacia da milícia.

Aqui terminamos a parte II da história.

Mas não toda sessão do dia 24.

Aguardem que nesta semana vem o resto...

14 comentários:

  1. Moçada, eu até escrevo dando um espaço entre os parágrafos, mas quando eu posto fica assim... acho que quem tem labirintite não aguenta ler letras bancas com fundo preto...

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  2. Hummm,,,acho que vc não sabe escrever e fica criando doenças para o plano de fundo.
    Ah, quanto ao resumão da história: 10!

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  3. Dindo: avise-me se você não souber como soltar o Oruak, Laucian e Tordek para o próximo encontro. Tenho várias idéias como, por exemplo: fiança, livramento condicional, liberdade provisória, habeas corpus, revogação de prisão preventiva, suspensão condicional da pena, etc. Tudo depende dos honorários, claro.

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  4. Hhahhah!!! Blz vitão, contanto que não seja eu quem pague os honorários...
    Mas eles não foram presos, somente levados para prestar depoimento.

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  5. Muito bom Dindo! Parabéns!

    "Máximus responde com uma ameaça de que a justiça não tardará em se fazer presente e que TODOS os injustos sucumbiram à força de TYR!!!"

    I'll be back!

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  6. Ah aproveitei e formatei o texto.
    Não adianta formatar no word e colar aqui, tem que formatar no editor de postagem mesmo, senão não da certo! Se tiverem dificuldade me avisem que eu faço um tutorial!

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  7. Aí Dindo... mesmo um "simples" interrogatório requer a assistência de um advogado. Já pensou se o Laucian reaparece sem uma orelha? E o Oruak sem o dedinho? É claro que não estou dando idéias (rsrsrs).

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  8. Caramba!!!! Só o vitão faz propaganda? Então é seguinte:
    Majestade de Folkerran: - gostaria de preveni-lo sobre a reserva legal e área de preservação permanente. Caso Vossa Majestade ainda não tenha averbado a RL e AAP em vosso reino, ofereço-lhe meus préstimos advocatícios.
    Caso ainda queira retirar as três licenças ambientais para a produção de fruid, ok, também faço.
    E a regularização do destino de resíduos? Também.
    número da magia telepatia: +98.9876-1234. Materiais mágicos grátis, ou seja magia a cobrar.
    pronto.

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  9. ah2. já são 1.000.000 po pela consulta acima.

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  10. Aí Dindo: vê se dá bastante XP dessa vez, hein! Você anda muito miserável (rsrsrsrs).

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  11. Ah tb vou fazer propaganda! Faz-se projetos, arruma panela de pressão, pé de geladeira, fogão!
    Panela de pressão a gente arruma na hora! Venha voc~e dona de casa até o carro que está passando na frente da sua casa! Saco de laranja docinho baratinho! Venha saborear seu delicioso pão de queijo bem gelado!

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